Recicleiros e USP firmam acordo de cooperação na área de pesquisas científicas

O Instituto Recicleiros e a Universidade de São Paulo (USP) firmaram um acordo de cooperação de pesquisa e outras atividades técnicas relacionadas às duas instituições. A parceria inédita envolve a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), por meio do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Resíduos Sólidos (NEPER), e a expectativa é unir experiências teóricas e práticas, a fim de gerar conhecimento aplicável à sociedade.

O acordo prevê caminhos de interação entre as partes capazes de fortalecer a universidade e a organização socioambiental. Por exemplo, contemplam ações como a elaboração conjunta de projetos de pesquisa; a organização de eventos científicos e técnicos; intercâmbio de membros da equipe técnico-administrativa; intercâmbio de informações e publicações técnicas e científicas; elaboração e aplicação de questionários e entrevistas; e levantamento de estudos de caso.

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A interação com o Neper vai fortalecer ainda mais o Vox Lab, iniciativa do Instituto Recicleiros que promove pesquisas de comportamento para reciclagem em diversos formatos. Através de ciclos de pesquisa, o Vox Lab, que tem a SIG como apoiadora, busca entender o comportamento e o nível de conhecimento dos moradores dos municípios que integram o Programa Recicleiros Cidades sobre os processos da reciclagem. Além disso, aborda quais fatores, hábitos, influências e estímulos interferem nestas ações.

“Gestão compartilhada se faz com redes de apoio e conexão, e a academia não pode ficar de fora. A Universidade tem de estar no debate e promover atividades práticas, beneficiando toda a sociedade. Por isso, desde 2021, quando pensamos em materializar o Recicleiros Lab, tínhamos como meta estabelecer uma parceria tão importante como essa que fechamos, um Acordo de Cooperação com uma das instituições mais respeitadas da América Latina”, comenta Mônica Alves, Pesquisadora do Instituto Recicleiros.

“A parceria com Recicleiros foi recebida por toda equipe com muito entusiasmo, já conhecíamos o trabalho do Instituto e gostamos muito da ideia de poder contribuir com estas ações. O NEPER acredita que as melhorias na área de resíduos sólidos passam pela formação de profissionais, desenvolvimento de pesquisas e conexões com profissionais que atuam e conhecem o dia a dia do gerenciamento de resíduos. Acreditamos que bons frutos surgirão desse acordo”, diz Ana Teresa, mestranda na EESC-USP e integrante do NEPER.

União entre teoria e prática, e um legado para a sociedade brasileira

A interação entre Recicleiros e NEPER já começou e alguns projetos estão em andamento. Por exemplo, membros do NEPER estiveram em uma visita técnica na cooperativa Recicla Guaxupé, incubada por Recicleiros, e estão analisando a ampla pesquisa Vox Lab, realizada pelo núcleo de Pesquisa da organização socioambiental, a fim de que possam contribuir com um olhar acadêmico. 

Além disso, um mestrando da USP está iniciando uma pesquisa de campo em uma cooperativa de reciclagem. A proposta é analisar o rejeito sob a ótica do reaproveitamento energético. Esse conhecimento vai deixar um legado de conhecimento acessível, e que poderá ser replicável para outros territórios.

Por outro lado, a Recicleiros participou de uma aula do curso de Engenharia Ambiental, compartilhando sua experiência de anos acumulada no campo, dentro do Programa Recicleiros Cidades. E também estará presente no IX Simpósio Sobre Resíduos Sólidos que acontecerá em 2025 e é organizado pelo NEPER. E isso é apenas o começo. Há um enorme potencial de união a ser explorado.

De acordo com Mônica, existe a intenção de fazer trabalhos conjuntos com mestrandos e doutorandos da USP. Os pesquisadores podem chegar com uma proposta de estudo, e podem pesquisar dentro da realidade Recicleiros. Ao mesmo tempo, Recicleiros pode propor linhas de pesquisa. É tudo bem dinâmico.

Recicleiros tem muito a celebrar com essa parceria, que se estenderá a toda a sociedade, como sempre se propõe. “O NEPER tem uma grande riqueza para compartilhar. Eles são consultados por necessidades que temos, com referências e pesquisas. Esse arcabouço aliado com o laboratório vivo que somos vai ao encontro da popularização da ciência. Além disso, tem a aplicabilidade da pesquisa, já que tanto a USP quanto Recicleiros têm campo disponível para tal”, diz Luciana Ribeiro, Analista de Projetos que integra o time de Pesquisa do Instituto Recicleiros.

“Vamos gerar conhecimento com rigor acadêmico, que vai retornar para a sociedade, com métodos que podem ser replicados. Não podemos estar em todos os lugares, mas nosso conhecimento com método a gente consegue compartilhar. Esse é um legado que vamos deixar com essa parceria”, celebra Mônica.

Reciclagem tem gênero?

“A nossa vida é tão corrida, que a gente precisa de tempo pra tudo. Eu que sou mãe de família, esposa e dona de casa e ainda trabalho fora, assim que acordo tenho que preparar o café, arrumar e levar meu filho pra escola e só depois ir para o trabalho. Tudo isso leva tempo. Aí quando a gente pega o lixo, é mais fácil jogar tudo em um lugar só”.  Nós entendemos a correria da dona Ângela (nome fictício) e como a vida dela é tomada de atividades, que vão além da sua profissão de auxiliar de serviços gerais. Mas a princípio queremos dizer para ela, que reciclar é simples e fácil (vamos explicar sobre isso no decorrer deste artigo), mas ela não precisa ser a única responsável por esta atividade.

Mas primeiro vale esclarecer de onde surgiu esta fala da dona Ângela, de 40 anos, que reside no estado de Pernambuco. Ela foi uma das entrevistadas de uma pesquisa realizada pelo Vox Lab - que é um laboratório de pesquisas e produção de conhecimento do Instituto Recicleiros para a mudança de comportamento para a reciclagem. Sua principal missão é gerar dados e indicadores para acelerar a curva de adesão da população aos sistemas de coleta seletiva e promover o aumento das taxas de reciclagem no país. A proposta é também suprir uma demanda latente por conhecimento, que possa ser replicada e ajude iniciativas ao redor do país, inclusive na construção de políticas públicas de gestão de resíduos sólidos.

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Foram nestas entrevistas, realizadas em três municípios de três estados brasileiros, entre eles Pernambuco, que um fato nos chamou a atenção e abriu um leque de questionamentos. Descartar os resíduos recicláveis é uma atividade doméstica, que sobrecarrega ainda mais as mulheres? Vale aqui a definição de atividade doméstica, também denominada de “economia do cuidado”, que é um conjunto de ações não remuneradas, geralmente exercidas por mulheres, como a limpeza e organização da casa, preparação de alimentos e os cuidados com crianças, idosos, entre outras ações.

Mas vamos voltar à pesquisa que nos direcionou para a problematização sobre os atores sociais da reciclagem. Vamos trazer mais três falas que levantamos nesta pesquisa. É a minha mãe que cuida do lixo”, disse o auxiliar de pedreiro, de 22 anos, que reside no estado do Mato Grosso do Sul. "Eu peço para a moça que trabalha comigo separar”, afirmou o comerciante, de 79 anos, que também mora no estado do Mato Grosso do Sul. Por fim, não menos importante para este contexto de análise, a fala da dona de casa, de 38 anos, da Paraíba. “Eu que faço o serviço de casa, então eu que sou a responsável pela separação do que é reciclável. Eu coloco em um saquinho separado.” 

Sobre a pesquisa, ainda vale pontuar uma situação vivenciada pelos nossos entrevistadores, que tem muito a ver com a temática deste artigo. Quando as pessoas abordadas eram do gênero masculino, assim que informadas que o tema da entrevista seria sobre reciclagem, na maioria das vezes, a esposa, ou a mãe ou a irmã e até mesmo a empregada doméstica, eram chamadas para responder às perguntas. Era quase como nos dizer: este assunto é de mulher.

Por isso, a pergunta “Reciclagem tem gênero?  Não trazemos uma resposta pronta para o título deste artigo. Mas, precisamos sim, pensar a reciclagem na perspectiva de gênero. A diretoria da rede global GenderCC – Women for Climate Justice, Gotelind Alber, especialista em políticas climáticas e sua relação com a questão de gênero, afirma, em uma entrevista na Revista Humboldt Brasil, que no debate sobre o meio ambiente, já se aborda a “feminização da responsabilidade ambiental”. Isso significa que as pessoas que são geralmente responsáveis pelos trabalhos que envolvem cuidados – em sua maioria, mulheres – ficam sobrecarregadas com tarefas adicionais. E, segundo ela, são justamente as mulheres que não têm praticamente nenhum horário livre, que assumem as maiores tarefas da sustentabilidade na vida cotidiana.

Precisamos aprofundar nossas pesquisas para este olhar da “feminização da responsabilidade ambiental”, citado pela cientista Gotelind Alber. E vamos fazer. Até lá, com o direcionamento do conhecimento que temos até aqui, precisamos falar do quão importante é reciclar e se não tivermos corresponsabilidades neste propósito, não vamos conseguir sair do patamar de reciclagem de apenas 4%, que se configura no contexto brasileiro atual.

A responsabilidade de fazer a gestão dos resíduos domésticos, separando o que é reciclável e destinando de forma correta, não pode ser uma obrigação só das mulheres. Tem que ser um compromisso de quem habita este planeta. E, além disso, ela tem que ser internalizada em todos os momentos da nossa vida. No trabalho, nos eventos sociais, nas nossas viagens e por todo canto onde vamos e geramos resíduos. Se eu não faço em casa essa tarefa, a chance de não fazer em outros locais é muito grande. Se eu misturo para alguém separar depois, a chance de não acontecer também é enorme.

E retornando à fala da dona Ângela, quando ficamos de explicar que reciclar é fácil e rápido, vamos falar de uma organização simples. Comece colocando duas lixeiras uma ao lado da outra e tenha atenção na hora de descartar. O que é reciclável vai para uma, o que não é, vai para a outra. Se na sua cidade tiver coleta seletiva é só colocar para fora no dia e horário certos. Caso contrário, procure a Prefeitura e se informe qual é a maneira mais fácil de destinar seu recicláveis.

Mas, para que isso vire um hábito dentro de casa, é preciso o comprometimento de toda família. Depois que todos entenderem a importância deste ato tão simples, podemos evoluir no debate das ações que promovem uma reciclagem inclusiva e ambientalmente correta. 

O que nos cabe agora é falar da responsabilidade compartilhada – termo que vem da nossa Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.3035/10), que se refere às atribuições que são desempenhadas por todos os participantes envolvidos no processo produtivo, desde a fabricação de um produto até sua destinação final. Mas vamos trazer este termo para dentro de casa: compartilhada também no sentido de que é uma responsabilidade de todos os gêneros – uma ação de comprometimento planetário, que só vai evoluir quando todas e todos fizerem a sua parte.

As políticas públicas devem fomentar este processo com narrativas que abordam o tema da divisão das responsabilidades ambientais. Um assunto que também perpassa pelo escopo e direcionamento da Educação Ambiental, que precisa sim de uma abordagem de gênero nesse compromisso de mudança de comportamento para a reciclagem.

E no final, o que a gente quer dizer para dona Ângela, é que reciclar não pode ser mais uma sobrecarga de trabalho para a vida dela que já é tão atribulada. Precisamos de um caminho que promova a igualdade de gênero nos deveres e compromissos com a regeneração planetária, que, com certeza, passa por alavancar o índice de reciclagem no Brasil.

Reciclar não pode ter gênero. 

Reciclar é cidadania.

Vox Lab une inovação, pesquisa e prática diária para promover mudança de comportamento para reciclagem

Envolvendo três áreas do Instituto Recicleiros, o Vox Lab tem como objetivo gerar inteligência para incentivar a mudança de comportamento entre os cidadãos brasileiros. A partir da execução de ações de comunicação e engajamento, coleta e análise de dados, a iniciativa quer acelerar o ritmo de adesão da população ao descarte seletivo e compartilhar conhecimento de maneira aberta.

A inovação e a geração de conhecimento a partir da prática (e também do erro) já é algo que faz parte do DNA do Instituto Recicleiros. Em uma área ainda tão incipiente no Brasil como é a reciclagem, esse posicionamento maker e laboratorial a que Recicleiros se propõe, encontra uma demanda latente por conhecimento que possa ser replicado e ajude iniciativas ao redor do país a alavancarem seus resultados. 

“Por sermos pioneiros em nossa área de atuação, essa postura de testar e aprender com a prática deixa de ser uma opção e passa a ser uma necessidade. A demanda por conhecimento existe e alguém tem que ir a campo testar, descobrir como as coisas funcionam para então sistematizar e difundir o conhecimento”, afirma Erich Burger, diretor institucional do Instituto Recicleiros.

Agora, imagine só unir essa frente de inovação, tão presente no cotidiano Recicleiros, com pesquisa científica para produzir conhecimento, criar procedimentos sistemáticos e aprimorar processos internos? E mais: com base nesses estudos, gerar um arcabouço de conhecimento que pode se tornar conteúdo de referência para dividir com o mercado? 

Pois bem, a união de inovação e pesquisa para mudança de comportamento formata um pouco do que se denominou Vox Lab.

Pesquisa de campo junto à população.

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O principal objetivo do Vox Lab é descobrir como incentivar a mudança de comportamento para a reciclagem e, assim, aumentar o volume de materiais recicláveis coletados nas cidades, não apenas onde está o Programa Recicleiros Cidades, mas também em outros municípios, já que esse conhecimento será aberto. 

Acelerar essa curva de adesão da população aos sistemas de coleta seletiva é mandatório para atender a urgente demanda por aumento das taxas de reciclagem no país. Uma demanda que é ambiental, econômica e social, já que cooperativas de catadores dependem do volume de material que chega às unidades de triagem para garantir o sustento dos catadores e a viabilidade econômica de suas cooperativas.

Mas não apenas. A verticalização dessa curva de resultados da reciclagem nas cidades é de grande interesse do setor empresarial, que investe em sistemas de logística reversa, como é o caso do Programa Recicleiros Cidades, e precisam de volumes crescentes de materiais pós-consumo para produzir produtos e embalagens mais sustentáveis.

Apesar do conceito de aprendizagem intrínseco ao que é Recicleiros, Vox Lab nasceu como projeto em 2021, com o aporte do patrocínio semente da SIG Brasil. Lá começaram os primeiros passos no sentido de organizar uma metodologia de atuação que pudesse aproveitar a diversidade formada pelos municípios do Programa Recicleiros Cidades, e com isso gerar informação valiosa para superar esse grande desafio que é mobilizar pessoas tão diversas, em locais tão diferentes, a fazer a mesma coisa: separar seus recicláveis.

Desde o ano passado, o projeto ganhou força com a formação de um núcleo dedicado de pesquisa e a composição de um squad junto com as áreas de Mobilização Social e Serviços de Marketing.

Conscientização das pessoas em eventos é parte da estratégia de comunicação.

“Com um cronograma integrado e um planejamento específico, pudemos unir forças e priorizar ações que vão nos levar a respostas mais precisas e rápidas. Queremos que essa diversidade cultural e de público que nossas cidades oferecem nos alimente como conhecimento para acelerar os benefícios sociais e ambientais da reciclagem”, destaca Tamires Lavor, gerente de comunicação do Instituto Recicleiros.

O que tem acontecido é a fusão do lado empírico, que já acontecia na prática diária, com o olhar científico. “Hoje, vejo o Vox Lab em dois parâmetros. Primeiro, a pesquisa aplicada, que é o debate com o Programa Recicleiros Cidades. Com base nas informações coletadas, o que vamos aplicar na prática. Segundo, a análise acadêmica, ou seja, o que vamos transformar em produção científica para discutir com a Academia”, conta Mônica Alves, pesquisadora do Instituto Recicleiros.

Vox Lab: conexão de três áreas que trabalham em sintonia e parceria

“É interessante que o Vox Lab tem uma atuação circular, ele não termina, vai se retroalimentando. Está tudo muito interligado”, acrescenta Mônica.

Enquanto o departamento de Mobilização Social promove ações diárias de engajamento nas cidades onde o Programa Recicleiros Cidades está presente, a área de Pesquisa ocupa-se em levantar e analisar dados desses territórios de maneira transversal. A partir dos insights gerados, o time de Marketing propõe soluções e campanhas para públicos específicos.

Vox Lab é um movimento natural de aprendizagem que acontece nos municípios em que trabalhamos e, principalmente, no espaço que existe entre esses municípios que é a correlação de dados desses diferentes territórios. O conhecimento que podemos gerar com as experiências realizadas nessas localidades pode nos ajudar a definir modelos de interação com a sociedade que abreviem a jornada da mudança de comportamento. Isso, no fim, é redução do custo da tonelada reciclada e aumento de renda e qualidade de vida para catadores.

Programa Recicleiros Cidades pelo Brasil.

Nossa missão com esse projeto é aprender para compartilhar conhecimento.

“O Vox Lab é uma mistura, uma soma de esforços dessas áreas. As soluções são feitas em conjunto, é algo vivo, que vai acontecendo nas praças. Envolve orientação e engajamento da população para o aumento das taxas da reciclagem, campanhas de conscientização, pesquisa para entender o que está acontecendo, e desenvolvimento de novas soluções, não necessariamente nessa ordem, mas sempre em aprendizado e desenvolvimento constante. Esse todo forma o Vox Lab”, explica Tamires.

“Esse trabalho é inédito, primeiro porque estamos trazendo o acadêmico para próximo, o que é essencial. Ter a facilidade de testar in loco, sem dúvida, é um diferencial. O Vox Lab faz, mede e devolve as ações com melhorias, e isso é muito positivo. Por último, estamos falando de uma ação feita por uma equipe multidisciplinar, e decisões baseadas em dados”, afirma Carolina Martinelli, coordenadora de marketing de Recicleiros.

Os benefícios do Vox Lab

Ação nas ruas de Serra Talhada (PE).

Com o Vox Lab, o Instituto Recicleiros tem a oportunidade de gerenciar um grande volume de informações geradas a partir do Programa Recicleiros Cidades. E transformar essas informações em conhecimento. Eis um dos muitos benefícios gerados na ponta.

“Temos um mesmo Programa em várias regiões do Brasil, e conseguimos levantar esses dados e comparar a partir de vários indicadores. Isso é muito rico tanto para a Academia, que se baseia em dados científicos, quanto para o Instituto aperfeiçoar as ações internas. Podemos evoluir o nosso Projeto, e gerar conhecimento para outras ações de políticas de gestão de resíduos. É algo inédito no Brasil”, diz Mônica.

Todo esse conhecimento acumulado tem um grande objetivo: promover mudança de comportamento para a reciclagem, que abrange também a coleta seletiva, a incubação de cooperativas, dentre outros assuntos correlatos.