Recicleiros, Alcoa Foundation e Prefeitura de Juruti juntos pela reciclagem inclusiva

Durante a COP30 que acontece em Belém (PA), o Instituto Recicleiros, a Alcoa Foundation e o município de Juruti, no oeste do Pará, anunciaram uma parceria para fortalecer o ecossistema de reciclagem na cidade.

O projeto prevê investimentos de R$ 2,8 milhões e criará uma nova Unidade de Reciclagem, desenvolverá um Plano Municipal de Coleta Seletiva e oferecerá treinamento técnico e apoio inicial a cooperativas de reciclagem locais, melhorando a eficiência, a segurança e a geração de renda para cerca de 40 catadoras e catadores de materiais recicláveis e suas famílias.

“O projeto Recicleiros demonstra como melhorar a vida das pessoas e proteger o meio ambiente podem andar de mãos dadas”, afirma Erich Burger, Diretor Institucional do Recicleiros. “Com o apoio da Alcoa Foundation, vamos capacitar os catadores de materiais recicláveis locais, fortalecer a infraestrutura de reciclagem e ajudar Juruti a se tornar um modelo de economia circular na Amazônia.”

A parceria é resultado da experiência prática do Instituto Recicleiros por meio do Programa Recicleiros Cidades que incuba, atualmente, 15 cooperativas de catadores de materiais recicláveis nos municípios brasileiros, unindo empresas, gestores públicos, catadores e sociedade. Até setembro último, o Programa Recicleiros Cidades já recuperou 22,5 mil toneladas de materiais, atende 1.013 milhão de pessoas com coleta seletiva na porta e gera 275 postos de trabalho diretos.

“Por meio dessa colaboração, estamos reforçando o compromisso da Alcoa Foundation com o desenvolvimento comunitário sustentável e inclusivo”, disse Caroline Rossignol, presidente da Alcoa Foundation. “Ao apoiar o trabalho de Recicleiros, estamos criando oportunidades reais para as pessoas e, ao mesmo tempo, fortalecendo os sistemas circulares que protegem o planeta.”

O evento, que aconteceu na COP no Espaço ABAL Free Zone (Praça da Bandeira), contou com as presenças de Pâmella De-Cnop, Diretora de assuntos externos e sustentabilidade da Alcoa e Presidente do Instituto Alcoa; Lucidia Batista, Prefeita de Juruti, Gerson Paes, Coordenador de Licenciamento da Mineração na SEMAS; Daniel Santos, Presidente da Alcoa Brasil; e Erich Burger, do Instituto Recicleiros.

Vale lembrar que a Alcoa Foundation apoia a Academia Recicleiros do Catador, uma plataforma de educação online gratuita que oferece treinamento profissional e comportamental para membros de cooperativas em todo o país. O currículo da Academia inclui módulos sobre operações, segurança, liderança, administração e governança, fortalecendo a economia circular do Brasil desde a base.

Instituto Recicleiros apresenta o Relatório de Impacto Socioambiental 2024

O Instituto Recicleiros lançou a mais nova edição do seu Relatório Anual de Impacto Socioambiental, com os resultados referentes a 2024. 

Em sua terceira edição, o Relatório Recicleiros reforça o compromisso da organização com transparência e inovação e lembra sua missão primordial: fomentar a cultura da reciclagem no Brasil. O material destaca as principais conquistas, os desafios enfrentados ao longo do ano e os resultados alcançados pelas cooperativas de reciclagem que integram o Programa Recicleiros Cidades.

Veja alguns números do Relatório 2024:

  • 978.977 pessoas atendidas com o Programa Recicleiros Cidades;
  • 7.186,98 toneladas de resíduos reciclados em 2024 (18.065,24 toneladas desde o início do programa);
  • 2.136 ações de mobilização social e educação ambiental realizadas.

Muito mais do que um balanço, o relatório é um convite para a reflexão, a fim de inspirar, orientar e engajar os leitores na construção da necessária transformação socioambiental.

O documento, disponível para acesso público, também apresenta as iniciativas do Instituto Recicleiros em sua missão de integrar e dialogar com os diferentes setores da sociedade envolvidos na causa socioambiental – técnicos e gestores públicos, catadoras e catadores de materiais recicláveis, empresas e cidadãos.

Quer conhecer melhor o trabalho do Instituto Recicleiros? Baixe agora o Relatório de Impacto Socioambiental 2024!

Aproveite a leitura!

Ministério do Meio Ambiente habilita Recicleiros como entidade gestora de logística reversa

O Instituto Recicleiros foi habilitado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) como entidade gestora de sistemas de logística reversa de embalagens em geral, em âmbito nacional. As entidades gestoras são pessoas jurídicas responsáveis por estruturar, implementar e operar sistemas de logística reversa de produtos e embalagens em modelo coletivo. A Portaria Nº 1.469, assinada pela Ministra Marina Silva, foi publicada no Diário Oficial da União neste mês de setembro.

A publicação reconhece oficialmente o trabalho desenvolvido pelo Instituto Recicleiros ao longo dos anos por meio do Programa Recicleiros Cidades, e reforça o compromisso da organização com a regulamentação existente. Entre os requisitos desse processo de habilitação estão a atuação nacional, além da experiência e a capacidade técnica reconhecida. Hoje, de acordo com o SINIR, existem 13 entidades gestoras habilitadas pelo Ministério.

“Acreditamos que o mercado criado pela obrigatoriedade da logística reversa pode ser viabilizador da transformação estrutural necessária para fomentar a economia circular. Desempenhar o papel de entidade gestora se torna necessário para que possamos operar e comprovar esses mecanismos de impacto inovadores. Portanto, estamos felizes com a homologação”, diz Erich Burger, Diretor Institucional do Instituto Recicleiros.

O Programa Recicleiros Cidades, até o momento, já recuperou 22,5 mil toneladas de materiais, atende 1.013 milhão de pessoas com coleta seletiva na porta e gera 275 postos de trabalho diretos.

Confira a Portaria n°1469 em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-gm/mma-n-1.469-de-11-de-setembro-de-2025-655172752

Cooperativas incubadas por Recicleiros são referência em estudos de gravimetria

O Instituto Recicleiros se consolida, ao longo de sua história, como um verdadeiro laboratório vivo à disposição da sociedade para o avanço da reciclagem no Brasil. Essa trajetória ganha ainda mais relevância com os recentes estudos de gravimetria realizados nas Unidades de Processamento de Materiais Recicláveis (UPMRs) que fazem parte do Programa Recicleiros Cidades.

Além de receber, processar e comercializar os recicláveis e, assim, transformar a realidade socioambiental nos municípios, as cooperativas de reciclagem lideradas por catadoras e catadores, com assessoria técnica do Instituto Recicleiros, estão gerando informações e conhecimento compartilhável e, portanto, servindo não apenas à comunidade local, mas produzindo conhecimentos acadêmicos, tão importantes para tomadas de decisão sobre a reciclagem no Brasil.

Ainda que a gestão de resíduos sólidos seja um assunto que ganha cada vez mais pauta, existe uma carência de dados no país sobre a área de reciclagem de resíduos, inclusive entre o meio acadêmico. Ter a oportunidade de abrir nossas portas para parcerias interessadas em conhecer e pesquisar essa realidade é motivo de muita satisfação. Sem falar que, além de compartilhar nossa expertise, também aprendemos coisas novas no processo”, conta Luciana Ribeiro, Analista de Projetos do Instituto Recicleiros.

Todo esse trabalho de pesquisa e organização do conhecimento, é bom lembrar, é administrado pelo Vox Lab, área da organização responsável por produzir conteúdo com metodologias científicas e dividi-los abertamente com toda a sociedade brasileira. O objetivo principal? Contribuir para o desenvolvimento de ações eficientes para o aprimoramento da coleta seletiva e reciclagem de impacto no país.

A importância do estudo gravimétrico

Antes, porém, de detalhar as ações recentes ligadas à gravimetria que aconteceram nas cooperativas de reciclagem incubadas por Recicleiros, é prudente entender a relevância dessas análises.

O estudo gravimétrico é essencial para compreender o perfil dos resíduos gerados em um determinado município, o que envolve uma análise detalhada da quantidade e da qualidade do lixo. Para além de um diagnóstico, a gravimetria é fundamental para se planejar ações eficientes na gestão de resíduos sólidos, logo, permite técnicos e gestores públicos tomarem decisões embasadas e mais conscientes.

Nesse contexto, a gravimetria dos resíduos exerce uma função importante para o planejamento adequado dos serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos, uma vez que evita desperdícios e, ao mesmo tempo, promove a sustentabilidade.

Outro ponto importante é que o estudo gravimétrico oferece percepções interessantes para a criação de políticas públicas alinhadas à realidade local, já que permite ligar a geração de resíduos a fatores socioeconômicos e culturais da população. Dessa forma, cada município comprometido com a coleta seletiva e reciclagem pode desenvolver novas estratégias a fim de garantir uma gestão de resíduos mais inteligente e eficiente.

Por que estudos gravimétricos nas cooperativas apoiadas por Recicleiros?

As Unidades de Processamento de Materiais Recicláveis (UPMRs) têm se mostrado um ambiente fértil e produtivo para pesquisas por uma razão principal: são estruturadas e organizadas. As plantas que integram o Programa Recicleiros Cidades seguem padrões de produção diferenciados. Por exemplo, a eficiência no processo de triagem e prensagem dos materiais, que facilita a obtenção de dados precisos sobre a composição dos resíduos, são ideais para pesquisas de gravimetria.

Em Caçador (SC), foi feita uma gravimetria contratada pelo município para um Instituto de Pesquisa com sede na capital Florianópolis. A cooperativa Recicla Caçador, incubada por Recicleiros, participou tanto da separação dos materiais quanto da análise da qualidade dos materiais, assim como sugestão de melhorias no processo. 

Outro exemplo notável aconteceu na Cooperativa Recicla Campo Largo. Ricardo Beckert Trevisan, Mestrando em Ciência e Tecnologia Ambiental na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), está investigando como os rejeitos de cooperativas e associações de reciclagem podem se tornar Combustível Derivado de Resíduo Urbano (CDRU), uma solução que evita aterros sanitários e gera energia. 

“Foram quatro visitas, três delas dedicadas à análise gravimétrica detalhada dos rejeitos gerados na Cooperativa, onde os materiais foram classificados por tipo e por categoria. A Recicla Campo Largo é exemplar: limpa, bem estruturada e com dados em tempo real. Foi interessante ver como um bom gerenciamento pode transformar o que seria lixo em uma fonte de energia sustentável, ao invés de ser destinado ao aterro sanitário”, comentou Trevisan.

Por fim, vale destacar o estudo em andamento sobre gravimetria de rejeitos, realizado dentro do Acordo de Cooperação entre o Instituto Recicleiros e o Núcleo de Estudo e Pesquisa em Resíduos Sólidos (Neper), da Universidade de São Paulo. Neste caso, a UPMR referência para o desenvolvimento do trabalho é a cooperativa Recicla Guaxupé, em Minas Gerais.

A pesquisa “Análise Qualitativa e Quantitativa dos Rejeitos da Coleta Seletiva dos Resíduos Domiciliares Gerados no Município de Guaxupé Visando Melhorias no Seu Gerenciamento” está sendo conduzida pelo mestrando Rafael da Cunha Faria.

“A Recicla Guaxupé é referência e a experiência dentro da unidade tem sido fantástica. O ambiente de trabalho é adequado, os cooperados têm condições dignas, usam equipamentos de proteção, além de uma infraestrutura geral muito boa. A rotina da cooperativa vale ser destacada. Com o trabalho de educação ambiental, os resíduos que chegam na cooperativa tem qualidade e o índice de recuperação de resíduos é muito bom. Os processos internos são muito bem definidos”, comenta Rafael.

“Tenho recebido todo o suporte necessário, o time Recicleiros está sempre presente e tem sido peça fundamental para o estudo. O interesse de Recicleiros em produzir informação e deixar pública, gerando valor, principalmente na área de rejeitos que ainda é estigmatizada, é muito significativo”, finaliza.  

Com todas essas movimentações de estudos e pesquisas dentro das cooperativas, as Unidades de Processamento de Materiais Recicláveis (UPMRs) do Programa Recicleiros Cidades não apenas promovem a gestão eficiente dos resíduos sólidos, mas também se tornam referências acadêmicas e práticas para estudos de gravimetria. Essa sinergia entre prática e pesquisa fortalece políticas públicas e impulsiona o avanço da reciclagem e sustentabilidade no Brasil.

Lançamento: Academia Recicleiros do Catador investe na inclusão e capacitação de profissionais da reciclagem

As catadoras e catadores de materiais recicláveis acabam de ganhar uma ferramenta inovadora para o empoderamento individual e coletivo. Nesta quinta-feira (29), o Instituto Recicleiros lançou a Academia Recicleiros do Catador, plataforma que oferece acesso gratuito a todo o público de catadores e técnicos que atuam no ecossistema da reciclagem no Brasil. A iniciativa nasceu a partir de uma parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, além de SIG, Nestlé, Instituto Heineken e Alcoa Foundation.

O objetivo da Academia do Catador é formar pessoas e promover a mobilidade social desses profissionais a partir do empreendedorismo. Para tanto, desenvolve um processo de formação profunda e transversal, considerando todas as dimensões necessárias para que o negócio dos catadores possa ser bem sucedido. As trilhas de capacitação desenvolvem conhecimento operacional, de segurança, administrativo, liderança, cooperativismo, governança, relacionamento interpessoal, entre outros assuntos técnicos e comportamentais. 

“A Academia é a concretização de um sonho de constituir uma escola que não tratasse apenas de questões produtivas e administrativas, mas considerasse a dimensão humana, olhando para a origem e a história de vida dessas pessoas. A reciclagem, para nós, só é sustentável se for inclusiva e emancipatória”, explica Lusimar Guimarães, gerente do Núcleo de Desenvolvimento do Catador (NDC).

Parceria estratégia com o Ministério do Meio Ambiente

A parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima acontece por meio da assinatura de um Acordo de Cooperação, que envolve o lançamento e o desenvolvimento contínuo da plataforma Academia do Catador. O acordo considera a evolução e a gestão da plataforma pelo Instituto Recicleiros, incluindo suporte técnico e monitoramento. Por parte do Ministério do Meio Ambiente, abrange a colaboração na sugestão de temas, inserção de conteúdos normativos como Logística Reversa, Lei de Incentivo à Reciclagem, Remuneração de Serviços Ambientais, além da promoção da plataforma online. 

A metodologia de formação da Academia Recicleiros do Catador já vem sendo utilizada e constantemente melhorada nas operações do Programa Recicleiros Cidades. São mais de 300 catadores e 40 técnicos facilitadores, em 14 cidades, passando pela formação da Academia. Recicleiros vem sistematizando esse conteúdo há 18 anos de atuação no campo para torná-lo disponível de maneira gratuita para catadores de todo o país.

Com uma jornada intensiva, transversal e de longo prazo, a Academia do Catador busca desenvolver condições ideais para que as pessoas mais vulneráveis da comunidade possam atuar de maneira profissional e altamente eficiente em suas cooperativas, tornando-se elo estratégico e competitivo em um mercado cada vez mais explorado.

“Trabalhava em uma associação de catadores de materiais recicláveis em Guaxupé (MG). Fui treinado e capacitado para fazer a separação de materiais e, depois, fazer a coleta na rua com o caminhão três dias na semana. Mas sem equipamentos de proteção e minha retirada era abaixo de um salário mínimo. Tempos depois, a associação fechou e o Instituto Recicleiros chegou e inaugurou a Recicla Guaxupé, em parceria com a prefeitura. Participei da seleção e fui convidado a fazer parte da cooperativa, que inaugurou em 2020. Passei pela esteira de separação, prensa, pré-triagem e hoje sou coordenador de mobilização. Aqui trabalhamos com EPI´s e recebemos uma remuneração digna. Estou feliz por fazer parte da Recicla Guaxupé e grato a todos que confiam em mim”, conta Carlos Alberto da Cruz Filho, coordenador de mobilização da cooperativa de catadores Recicla Guaxupé.

Erich Burger, Diretor Institucional de Recicleiros e um dos idealizadores da Academia, fala do impacto positivo que a Academia do Catador provoca. 

“Entendemos que a demanda por capacitação de qualidade e aderente à realidade dos catadores vem de todo o Brasil. Com a experiência do Instituto Recicleiros na incubação e profissionalização de catadores, associada à possibilidade de deixar isso acessível e padronizado para quantos catadores tiverem interesse, acreditamos que temos um produto extremamente valioso e gerador de profundo impacto social. É um projeto de longa duração, de melhoria contínua, até que se torne a melhor e mais completa solução para o desenvolvimento profissional dos catadores”, diz Erich Burger. 

Empresas têm papel preponderante na Academia do Catador

Para dar escala à Academia do Catador, Recicleiros conta com o apoio de empresas que acreditam e apoiam essa causa. Tornar tanto o método quanto o conteúdo livres e gratuitos para catadores de todo o Brasil foi o que chamou a atenção e incentivou organizações como SIG, Nestlé, Instituto Heineken e Alcoa Foundation a investirem no programa.

Além disso, a Academia trabalha com a lógica de ‘inovação aberta’, conceito que busca a inovação a partir da criação de parcerias externas com outras pessoas e organizações. Dessa maneira, os investidores têm a oportunidade de contribuir para a construção dos módulos educativos, estudos socioeconômicos e projetos especiais dentro do espectro da Academia do Catador.

“Com o apoio de mais empresas, vamos amplificar este modelo que estrutura, qualifica e emancipa os atores envolvidos nesse segmento da cadeia produtiva, além de gerar conhecimento que é aberto e compartilhado com outras organizações que promovem os catadores. E, por fim, transformar o que alguns ainda chamam de lixo em recursos, trabalho e dignidade, afinal, essa é a nossa missão”, finaliza Lusimar Guimarães.

Evento com painéis de debates

Para celebrar o lançamento da Academia do Catador, o Instituto Recicleiros promoveu um evento com painéis de debate com especialistas e referências do mercado para tratar dos principais temas que impactam o trabalho das cooperativas de reciclagem. O tema central foi “Inclusão Socioprodutiva de Catadores: construindo capacidade na base da cadeia de valor”, que teve quatro painéis ao longo do dia com nomes importantes dos setores público e privado.

O evento pode ser assistido na íntegra no canal do YouTube do Instituto Recicleiros.

Instituto Recicleiros, SIG, Nestlé, Instituto Heineken e Alcoa Foundation promovem evento com debates sobre inclusão socioprodutiva de catadores

O Instituto Recicleiros e patrocinadores da Academia do Catador (SIG, Nestlé, Instituto Heineken e Alcoa Foundation) promovem o evento “Inclusão Socioprodutiva de Catadores: construindo capacidade na base da cadeia de valor”, que acontecerá no dia 29 de maio, em São Paulo (SP), com transmissão ao vivo pelo YouTube (@Recicleiros)

O encontro promoverá debates com representantes do governo e lideranças do setor sobre os principais temas que impactam o trabalho das cooperativas de reciclagem. Além dos debates com especialistas, o evento marca o lançamento oficial da Academia Recicleiros do Catador, uma tecnologia social inovadora para fortalecer cooperativas de reciclagem, que conta com a cooperação técnica do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. 

Veja a Programação Completa: 

9h às 10h30 – Painel 1: Política Nacional de Resíduos Sólidos e o protagonismo dos catadores: avanços, entraves e caminhos futuros na visão do governo federal. 

Adalberto Maluf (Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental – MMA/MMAMC) 

Ary Moraes Pereira (Secretário Executivo do CIISC) 

Lucas Ramalho Maciel (Diretor do Departamento de Economia Circular e Resíduos Sólidos – MDIC) 

10h30 às 11h45 – Painel 2: O que ainda limita a inclusão plena dos catadores no sistema de reciclagem. 

Tião Santos (Movimento Eu Sou Catador – MESC)  

Telines Basilio – Carioca (Confederação Nacional de Cooperativas de Trabalho e Produção de Recicláveis – CONATREC) 

Aline Souza (Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – MNCR) 

Nanci Darcolete (Pimp My Carroça) 

11h45 às 12h15 – Visão Estratégica: Por que fazer com catadores? Eficiência, legalidade e valor compartilhado na cadeia da reciclagem. 

Rafael Henrique, Diretor de Operações do Instituto Recicleiros 

13h30 às 14h45 – Lançamento da Academia Recicleiros do Catador. 

14h45 às 15h15 – Visão Estratégica: Ecossistemas virtuosos como uma necessidade para a reciclagem inclusiva, eficiente e de longo prazo. 

Erich Burger, Diretor Institucional do Instituto Recicleiros 

15h15 às 16h30 – Painel 3: Cadeia ética – integridade e adicionalidade nos resultados de reciclagem. 

Isabella Tioqueta (Coordenadora de Saneamento Ambiental e Economia Circular – SEDEST/PR) 

Ana Luiza Ferreira (Secretária de Meio Ambiente Pernambuco) 

Dr. Juliano de Barros Araújo (Promotor de Justiça do MP-GO) 

Fernando Bernardes (CEO Central de Custódia) 

16h30 às 17h45 – Painel 4: Circularidade com propósito: como empresas líderes podem redefinir a lógica da cadeia de reciclagem.

Isabela De Marchi (Gerente de Sustentabilidade SIG)

Taissara Martins (Head de Sustentabilidade Nestlé Brasil)

Cristiane Tolotti Rossi (Gerente de Economia Circular Braskem)

Serviço: 

Inclusão Socioprodutiva de Catadores: construindo capacidade na base da cadeia de valor. 

Data: 29 de maio. 

Horário: das 9h às 17h45 

Transmissão: Ao vivo pelo YouTube @Recicleiros

Como a reciclagem pode colaborar no combate às mudanças climáticas?

A reciclagem é mais do que apenas um simples ato de separar e destinar resíduos. É um processo de transformação, onde o que se achava que não tinha valor vira algo novo, como uma metáfora para o próprio futuro que queremos para o nosso planeta. À medida que enfrentamos as mudanças climáticas, ela se torna um caminho fundamental para garantir o bem-estar ambiental e social, transformando o ciclo da produção e do consumo em algo equilibrado em todos os sentidos.

Realidade das mudanças climáticas: causas e consequências

As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios globais do século XXI. Fenômenos como o aumento das temperaturas médias globais, a frequência crescente de eventos climáticos extremos e a perda irreversível da biodiversidade são consequências de como lidamos coletivamente com a natureza. Grande parte dessa degradação ambiental é impulsionada pela crescente demanda por recursos naturais e pela produção excessiva e descarte inadequado de resíduos sólidos.

No Brasil, aproximadamente 4% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) provêm do setor de resíduos sólidos, 64,1% desse total resulta da destinação inadequada de resíduos em lixões, aterros controlados e aterros sanitários, e esse número pode aumentar se não adotarmos práticas de gestão integrada.

Logo, a reciclagem se torna uma estratégia central para mitigação das consequências das mudanças climáticas.

A economia circular 

No Brasil, apenas 4% dos resíduos sólidos são reciclados, segundo dados da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA). Há muito o que se fazer para aumentar essa taxa, dentre as estratégias, podemos aprimorar processos de reciclagem a partir da economia circular, onde os produtos não seguem um ciclo linear de produção-consumo-descarte, mas são constantemente reintegrados no ciclo. Ou seja, em vez de extrair recursos da Terra, se reaproveita os materiais que já foram anteriormente produzidos, isso preserva os ecossistemas naturais e reduz a pressão sobre o que tiramos da natureza, que são recursos finitos.

A reciclagem de plástico, vidro, papel, metal e óleo de cozinha reduz o volume de resíduos nos aterros sanitários e no meio ambiente, evitando a liberação de metano — um gás de efeito estufa com um impacto 82,5 vezes maior que o dióxido de carbono (CO2) ao longo dos próximos 20 anos.

Porém, para que as cadeias de reciclagem sejam capazes de conduzir alguma mudança nesse cenário, é urgente que aconteça a integração dos setores e seus atores e se crie uma cultura de responsabilidade compartilhada.

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Reciclagem no Brasil: incentivos não são suficientes sem o engajamento de atores públicos e privados

A importância da gestão pública para o sucesso da reciclagem

A urgência da ação coletiva

Embora as vantagens da reciclagem sejam visíveis, a transição para um sistema de gestão de resíduos sustentável depende do esforço coletivo. É central que governos, indústrias e cidadãos desempenhem seu papel da melhor forma possível.

Governos precisam pensar em políticas públicas que incentivem a reciclagem em larga escala, oferecendo incentivos para as organizações, além de investir em infraestrutura de coleta e processamento de materiais recicláveis. As indústrias, por sua vez, podem adotar a economia circular como modelo de negócios, integrando a reciclagem como uma prática intrínseca em seus processos produtivos. E, por último, os cidadãos precisam compreender as questões de reciclagem como um direito e um dever, compreendendo a importância da separação adequada dos resíduos e se comprometendo com o consumo responsável, tudo isso com possibilidade de acesso à informação e fortalecimento comunitário.

O Instituto Recicleiros é uma das organizações comprometidas com essa pauta, atuando como um agente integrador entre prefeituras, empresas, catadoras e catadores. Por meio de sua atuação, o Instituto capacita gestores públicos municipais para implementar políticas públicas voltadas à coleta seletiva e à reciclagem, enquanto apoia processos de incubação de cooperativas de reciclagem, colaborando para que se tornem empreendedores coletivos organizados. Além disso, busca mobilizar a população através de ações de educação socioambiental para que a cadeia da reciclagem entre em circularidade onde todos os atores são engajados.

Ainda há chances

O poder de transformação está em nossas mãos, e com cada gesto, estamos não só protegendo o ambiente, mas também construindo um futuro onde o respeito à natureza é a base para uma convivência harmônica com nosso planeta.

O futuro está sendo moldado hoje. Reciclar é acreditar que um mundo com justiça socioambiental é possível e que as mudanças climáticas não são um destino, mas uma chance para nos reinventarmos.

Fontes:

Global Alliance for Incinerator Alternatives. RESÍDUO ZERO PARA ZERO EMISSÕES: A REDUÇÃO DE RESÍDUOS COMO A VIRADA DE JOGO CLIMÁTICA. out. 2022. Disponível em: <https://polis.org.br/wp-content/uploads/2023/05/completo-ZWZE-paginaunica.pdf>

Projeto Hub Recicleiros conecta resíduos com a reciclagem inclusiva

O Projeto Hub é a nova solução do Instituto Recicleiros que visa fortalecer o ecossistema de reciclagem inclusiva no Brasil. Essa iniciativa inovadora busca conectar grandes empresas recicladoras com cooperativas e associações de catadores de diversas regiões do país, aumentando as taxas de reciclagem e gerando novas oportunidades de negócios.

Por meio do Programa Recicleiros Cidades, o Instituto oferece sua infraestrutura, equipe e contratos em todo o território nacional, para conectar os elos da cadeia de economia circular e promover novas conexões produtivas.

O objetivo é facilitar o acesso de cooperativas e associações com baixo volume de material, falta de equipamentos ou restrições logísticas ao mercado, utilizando a infraestrutura e a rede logística Recicleiros. A iniciativa visa interligar essas organizações e catadores ao mercado, garantindo receita adicional a eles e o aumento das taxas de reciclagem.

O primeiro movimento do Projeto Hub Recicleiros está acontecendo na região Nordeste, com as cooperativas Recicla Serra Talhada (PE) e Recicla Cajazeiras (PB), ambas incubadas pelo Programa Recicleiros Cidades. Essas plantas estão recebendo vidros de outras organizações vizinhas, processando-os e fornecendo-os à unidade de Recife (PE) da parceira Owens-Illinois, uma das maiores fabricantes de embalagens de vidro do mundo.

Na prática, o processo funciona assim: pequenos volumes de vidro, que anteriormente não eram viáveis comercialmente, são captados pelo Hub Recicleiros. Veículos parceiros coletam esses materiais das cooperativas e/ou associações próximas para serem processadas na linha de trituração de vidro das cooperativas do Programa Recicleiros Cidades. Depois, com as cargas consolidadas, viajam diretamente para o reciclador, sem intermediários e com total rastreabilidade.

Essas duas cooperativas têm capacidade para atender cerca de 50 cidades no entorno dos Hubs, impactar quase 900 mil pessoas e coletar até 240 toneladas de vidro por mês.

“A reciclagem de vidro ainda enfrenta desafios logísticos no Brasil, mas com iniciativas como o Hub Recicleiros, estamos criando soluções práticas para integrar esse material à economia circular. Ao transformar esse resíduo em fonte de renda para organizações de catadores, não só estamos preservando o meio ambiente, mas também gerando oportunidades econômicas em áreas que historicamente possuem pouca oferta de infraestrutura e compra dos recicláveis, como é o caso do semiárido brasileiro”, destaca Carolina Finardi, Coordenadora de Negócios e Parcerias do Instituto Recicleiros.

“A nossa luta pela reciclagem acontece há muito tempo. Agora, chegou o momento de avançar e realizar um trabalho digno pelo nosso município. Estamos felizes porque nunca tínhamos conseguido vender vidro, e temos uma quantidade significativa. Não queremos deixar esse vidro à toa em nossa cidade, ocupando o espaço de que tanto precisamos”, afirma Maria de Fátima Barbosa Belém, Presidente da Associação Café com Arte, coletivo de artesãos, agricultores e catadores de Petrolândia (PE), que no último mês vendeu mais de 10 toneladas de vidro para o projeto.

“Estamos felizes com essa parceria, que já deu certo. Não tínhamos comprador, e foi uma bênção Recicleiros aparecer”, acrescenta Maria de Fátima.

A proposta do Projeto Hub Recicleiros é chegar a todos os materiais – além do vidro, plástico, metal, papel e longa vida. O Hub Recicleiros beneficia o meio ambiente ao reduzir a quantidade de material descartado, melhora a receita das organizações de catadores e facilita o acesso das empresas a materiais de alta qualidade e com rastreabilidade.

Se você gostou da iniciativa e tem interesse em contribuir com demandas para outros materiais e/ou regiões do país, entre em contato conosco!

Eleições 2024: as propostas Recicleiros para coleta seletiva inclusiva e reciclagem

O Instituto Recicleiros acumula anos de experiência no desenvolvimento de ecossistemas eficientes para coleta seletiva inclusiva e reciclagem nos municípios brasileiros. E, com base nesse conhecimento acumulado, preparou um documento exclusivo com propostas socioambientais para gestão sustentável de resíduos, pensando nas Eleições 2024, que vão eleger prefeitos e vereadores nos quatro cantos do Brasil.

O material inédito “Plano de Governo – Gestão Sustentável de Resíduos em âmbito Municipal” foi desenvolvido a muitas mãos pelo time de especialistas do Instituto Recicleiros. A ideia é nutrir candidatas e candidatos que participarão do processo eleitoral de informações e conhecimentos consistentes que podem ser incorporados aos respectivos planos de governo para uma gestão socioambiental sustentável e inclusiva.

Vale lembrar que a gestão de resíduos é uma responsabilidade direta dos municípios, onde ocorrem ações efetivas de coleta, tratamento e destinação final. Por isso, é crucial que os governantes integrem propostas sólidas e eficazes em seus planos de governo. Na visão Recicleiros, é fundamental tratar a questão dos resíduos sólidos como prioridade nas políticas públicas municipais, não apenas para cumprir a lei, mas também para promover a sustentabilidade ambiental, a saúde pública e a qualidade de vida da população.

Experiência prática e programa estruturado

As sugestões Recicleiros contemplam a experiência de incubação de 14 cooperativas de reciclagem do Programa Recicleiros Cidades, que implanta e promove nos municípios um sistema referência de coleta seletiva e reciclagem. O documento aborda:

  • Planejamento, regulamentação e orçamento municipal. 
  • Estruturação da coleta seletiva no município.
  • Capacitação e inclusão dos catadores nas políticas públicas.
  • Educação ambiental e conscientização da população sobre a importância da reutilização e reciclagem.
  • Parcerias com organizações da sociedade civil e iniciativas privadas.
  • Criação de campanhas de engajamento para promover práticas sustentáveis.

“Nosso compromisso é garantir que os candidatos às eleições de 2024 se tornem agentes de transformação nas suas comunidades”, afirma Cezar Augusto, gerente da Academia Recicleiros do Gestor Público. “A coleta seletiva não é apenas uma questão ambiental, mas uma oportunidade para promover justiça social, gerar emprego e renda, e construir cidades mais resilientes”, acrescenta.

Recicleiros acredita que o equilíbrio do meio ambiente, a coleta seletiva inclusiva e a reciclagem são direitos constitucionais, e devem ser políticas de Estado. Portanto, trabalha ao lado de todos os gestores públicos do Brasil, sempre com a premissa técnica e apartidária.

“Essas sugestões visam não apenas a implementação de um sistema de coleta seletiva eficiente com medidas já testadas e consolidadas ao longo dos últimos anos por Recicleiros em diversas localidades espalhadas pelo Brasil e iniciativas já consolidadas de outras organizações congêneres, mas também a inclusão social, econômica e ambiental, fortalecendo catadoras e catadores de materiais recicláveis e orgânicos compostáveis, promovendo um desenvolvimento sustentável para o município”, finaliza Cezar Augusto.

Para baixar gratuitamente as sugestões do Instituto Recicleiros para Planos de Governo, clique neste link.

Reciclando o Futuro: conheça o projeto Recicleiros de educação ambiental nas escolas municipais

O Instituto Recicleiros, por meio do time de Mobilização e Marketing, iniciou neste ano um projeto piloto diferenciado de educação e conscientização ambiental nas escolas municipais, em parceria com prefeituras e secretarias de educação e meio ambiente. 

Batizado de Reciclando o Futuro, o objetivo é promover educação ambiental constante para esta e as próximas gerações nas cidades em que o Programa Recicleiros Cidades está em andamento. No momento, o projeto está em operação em seis municípios: Caçador (SC), Cajazeiras (PB), Caldas Novas (GO), Garça (SP), Naviraí (MS) e Serra Talhada (PE).

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A ideia surgiu da vontade de estar presente dentro das escolas, levando a educação ambiental, os materiais recicláveis e a coleta seletiva para o dia a dia dos alunos nos anos iniciais do ensino fundamental, sempre evidenciando a importância da reciclagem. E a expectativa do projeto é impactar a população das cidades por meio da educação ambiental, acarretando no aumento de massa para a cooperativa de reciclagem através da coleta seletiva municipal.

“O Reciclando o Futuro é voltado para alunos do ensino fundamental I, porém, impacta diretamente os docentes que têm acesso às atividades, planos de aula e material de apoio, e são responsáveis por repassar o conteúdo no melhor formato e didática. E indiretamente também atinge os responsáveis pelos alunos, que também são encorajados a participarem do projeto dentro de casa junto com as crianças”, explica Flavia Natero, analista de marketing do Instituto Recicleiros.

Educação ambiental na teoria e na prática

A equipe de Mobilização e Marketing de Recicleiros é responsável pela criação dos conteúdos e materiais, os mobilizadores locais enviam para as secretarias ou diretorias de escolas, que distribuem aos professores. Esses, por fim, aplicam os conteúdos em sala de aula. Todo mês tem uma atividade diferente.

“O diferencial do Reciclando o Futuro é ter uma trilha de conhecimento muito didática e apropriada para a idade. No primeiro semestre, convidamos os alunos a conhecerem os materiais recicláveis e a terem um olhar sobre o seu próprio consumo e como realizar o descarte correto. Já no segundo semestre, o intuito é falar sobre o descarte de forma incorreta, mostrando as consequências das suas ações e da irresponsabilidade do seu consumo. Tratamos também da destinação final daquele reciclável que o aluno teve tanto contato o ano inteiro, encerrando assim com a economia circular”, conta Mariana Almeida, analista de marketing do Instituto Recicleiros.

O projeto tem duração de 11 meses. Na teoria, percorre a trilha de conhecimento proposta por Recicleiros mês a mês e, na prática, faz atividades lúdicas mensalmente com os alunos em sala de aula para demonstrar, de fato, como é fácil e importante reciclar.

Mascotes para tornar a reciclagem mais lúdica

Para tornar a reciclagem mais amigável e próxima das crianças, o projeto conta com mascotes que representam cada um dos recicláveis – plástico (Pati), vidro (Vitor), papel (Pepe), metal (Mel) e óleo de cozinha (Léo) –, além do rejeito (Renê). “Pensamos que as crianças precisavam ter mais intimidade e afeto com os recicláveis para criarem vínculo com o tema e de fato terem vontade de realizar a ação corretamente. Assim surgiram os personagens com representatividade e acolhimento”, comenta Flavia.

As primeiras impressões do Reciclando o Futuro são positivas. Até o momento, as cidades que estão aplicando a trilha do conhecimento têm dado bons retornos. Os alunos estão se envolvendo com as atividades e se identificando com as personagens e os professores estão se mostrando satisfeitos com os planos de aula. 

A intenção do time de Mobilização e Marketing é que o projeto Reciclando o Futuro se torne perene, replicado nos anos seguintes com novos conteúdos e até mesmo, para novos anos escolares, a fim de difundir cada vez mais a educação ambiental e a importância da reciclagem nos municípios brasileiros.